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EUA podem rever tarifaço sobre café e carne, diz Tebet

Simone Tebet expressa otimismo em relação a um possível recuo dos EUA na aplicação de tarifas sobre carne e café. O vice-presidente Geraldo Alckmin reforça a importância do diálogo entre Brasil e governo americano para encontrar soluções.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, acredita na possibilidade de recuo do governo dos Estados Unidos em relação à sobretaxa de 50% em itens como carne e café.

Após a assinatura do decreto que formalizou a tarifa, Donald Trump manteve a taxa para esses produtos, apesar da isenção de quase 700 itens.

Tebet destacou que a carne e o café são os itens "caros" para o paladar americano e que a reavaliação pode ocorrer com base em números inflacionários e pesquisas de opinião pública.

Ela também expressou a expectativa de que os EUA adiem o início da vigência das tarifas, estabelecido para quinta-feira (7).

Segundo a ministra, "é do interesse deles", pois "não querem inflacionar o café da manhã" dos americanos. Ela afirmou que pode haver uma "surpresa" com um possível adiamento ou redução das tarifas.

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, que lidera as conversas com empresários e o governo dos EUA, compartilha da crença em um recuo parcial por parte de Trump.

Durante um almoço no Palácio do Itamaraty, Alckmin ressaltou a importância das negociações e a disposição do Brasil para dialogar com os EUA, além da busca por novos mercados para produtos brasileiros.

Embora tenha sido discutido o cenário, não foram apresentadas medidas específicas como reação ao tarifaço. A orientação é de cautela e aguardar o que realmente será decidido pelo governo americano.

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