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EUA podem voltar às tarifas de 2 de abril caso acordos não avancem, diz secretário

Scott Bessent destaca a possibilidade de reimplementação de tarifas caso as negociações comerciais não avancem, enquanto se mostra otimista sobre um novo projeto de lei tributário no Congresso. O secretário do Tesouro também afirmou que não há preocupação com a inflação em decorrência das tarifas e defendeu a necessidade de uma mudança na trajetória da dívida do país.

Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, afirmou que tarifas de 2 de abril podem ser reinstauradas caso não haja avanço nas negociações comerciais.

Ele salientou que, embora alguns países tenham negociado de boa-fé, os EUA precisam "considerar algo" se não houver acordos.

Bessent destacou que o prazo dado pelo presidente Donald Trump para um desfecho se aproxima, prevendo "uma onda de acordos" na última semana antes de 9 de julho.

Sobre as tarifas e sua influência na inflação, ele disse que não espera inflação significativa e que eventuais aumentos de preços serão pontuais.

O secretário também pressionou o Federal Reserve (Fed) por cortes nas taxas, afirmando que "a inflação está muito controlada".

Em relação à presidência do Banco Central, Bessent declarou que fará "o que Trump mandar" e mencionou um sucessor para Jerome Powell sendo discutido.

No campo fiscal, ele expressou otimismo sobre o projeto de lei tributário, prevendo aprovação em breve e assinatura até 4 de julho.

Bessent acredita que o projeto ajudará a controlar o déficit e a reduzir a dívida, beneficiando os mais necessitados.

Ele também questionou a lógica de tomar empréstimos de longo prazo com as taxas de juros atuais.

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