EUA proíbem Cristina Kirchner de entrar no país por 'corrupção significativa'
EUA penalizam Cristina Kirchner por corrupção e a impedem de entrar no país. Sanções também atingem seus filhos e ex-ministro, em meio a acusações de subornos em contratos públicos.
Governo dos EUA impõe sanções à Cristina Kirchner
Nesta sexta-feira (21), o governo dos Estados Unidos sanctionou a ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, seus filhos e um ministro de sua gestão.
As sanções proíbem a entrada deles no território americano, acusando-os de envolvimento em corrupção significativa.
O anúncio foi feito pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio, que alegou que Cristina e o ex-ministro Julio Miguel De Vido "abusaram de suas posições" em esquemas de suborno em contratos de obras públicas.
Durante seus mandatos, de 2007 a 2015, Cristina acumulou polêmica e, no ano passado, a Justiça argentina confirmou uma sentença de seis anos de prisão e inabilitação perpétua relacionada a um caso de corrupção.
Atualmente, o caso tramita na Suprema Corte argentina. Cristina Kirchner, aos 72 anos, é a presidente do Partido Justicialista e figura central na oposição ao presidente Javier Milei.
Se a sentença se tornar definitiva, ela não cumprirá pena na prisão devido à idade.
Cristina se compara a líderes como Luiz Inácio Lula da Silva, que passou por condenações e alegações de perseguição política.