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EUA projeta 1º aumento na produção de petróleo do Alasca desde 2017

Aumento na produção de petróleo no Alasca sinaliza mudança na política energética dos EUA. Medidas do governo Trump visam reverter restrições e fomentar o setor de combustíveis fósseis.

Governo dos EUA projeta aumento de 16.000 barris de petróleo por dia no Alasca em 2026.

Este será o 1º aumento na produção desde 2017, elevando a extração local para 438 mil barris diários, segundo relatório da EIA (Administração de Informações de Energia dos EUA) divulgado em 19 de março de 2025.

O Alasca é um dos principais produtores de petróleo dos EUA, representando cerca de 4% da produção total do país. Entretanto, está longe do auge da década de 80, quando alcançou 2 milhões de barris por dia.

A produção no Alasca caiu pela metade nos últimos 25 anos, em grande parte devido a:

  • Declínio de campos de petróleo maduros;
  • Baixa disponibilidade de novas áreas para exploração;
  • Altos custos de operação.

O crescimento projetado para 2026 está vinculado à entrada de produção de 2 campos operados pelas petroleiras ConocoPhilips e Repsol.

A exploração de recursos no Alasca gerou controvérsias durante o governo do ex-presidente Joe Biden. Em maio de 2023, Biden autorizou um projeto de extração de petróleo e gás avaliado em US$ 8 bilhões, que gerou crítica entre ambientalistas. Em setembro do mesmo ano, ele anunciou limitações para novas explorações.

Nos próximos 4 anos, as restrições para exploração de petróleo e gás devem ser reduzidas. O presidente Donald Trump tem implementado medidas que incentivam o uso de fontes fósseis, visando a redução de custos de energia e cortando investimentos em fontes renováveis.

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