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EUA querem opinião da Europa antes de reunião com Putin, diz premiê da Polônia

Tusk destaca a necessidade de consulta dos EUA com a Europa antes de negociações com a Rússia sobre a guerra na Ucrânia. A reunião busca um consenso que respeite a soberania ucraniana e evite precedentes perigosos para a segurança europeia.

Primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, anunciou que os Estados Unidos se comprometeram a consultar países europeus antes da reunião com Vladimir Putin.

A reunião busca um consenso sobre a guerra na Ucrânia, que se aproxima de três anos e meio de conflitos.

Na semana passada, um acordo de cessar-fogo foi anunciado, mediado pelos EUA, que prevê a concessão de territórios conquistados pela Rússia para a Ucrânia. Este acordo foi considerado uma “troca bastante unilateral” por um funcionário da Comissão Europeia.

O funcionário destacou que os EUA têm mostrado interesse em alinhar suas posições com as da Europa.

Os países europeus esperam influenciar a posição americana antes das conversas no Alasca, enfatizando a proteção da soberania ucraniana e garantias para que Kiev possa “escolher seu próprio caminho.”

Recentemente, líderes europeus, incluindo ucranianos, se reuniram com o vice-presidente americano, J.D. Vance, e as conversas deverão se intensificar.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou dúvidas quanto ao acordo garantir o fim dos combates e pediu por maior pressão sobre Moscou.

A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, afirmou que qualquer acordo deve incluir a Ucrânia e a UE, visto que envolve a segurança da Ucrânia e da Europa.

Líderes europeus reafirmaram que as fronteiras internacionais não podem ser alteradas pela força, temendo que um acordo imposto à Ucrânia crie um precedente perigoso.

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