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EUA rejeitam acordo da OMS sobre resposta global a futuras pandemias

Estados Unidos se opõem a pacto da OMS para combater pandemias, alegando preocupações sobre a soberania e o papel da organização. A decisão reflete a crítica à resposta global à covid-19 e busca evitar um aumento da autoridade da OMS em saúde pública.

Estados Unidos rejeitam acordo da OMS para melhor preparação em pandemias, após resposta desarticulada à covid-19.

No dia 18 de agosto, o governo informou que o Departamento de Estado e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos emitiram um comunicado oficial sobre a rejeição ao pacto jurídicamente vinculativo, adotado em Genebra em maio.

O principal objetivo do pacto é garantir acesso global a medicamentos, terapias e vacinas durante pandemias. Ele exige que os fabricantes disponibilizem 20% de suas vacinas e testes para a OMS, priorizando países mais pobres.

Os negociadores dos EUA abandonaram as discussões após Donald Trump iniciar o processo de retirada da OMS. Essa saída significa que os EUA não estarão vinculados ao novo pacto.

O comunicado dos EUA critica as emendas propostas, afirmando que:

  • Elas ampliam o papel da OMS em emergências de saúde pública.
  • Criam novas autoridades para declarações de pandemia.
  • Focam em aspectos políticos em vez de ações efetivas.

Robert F. Kennedy Jr., que já questionou a segurança das vacinas, criticou a OMS em um discurso, afirmando que não aprendeu com a pandemia.

Kennedy e Marco Rubio alegam que a rejeição do pacto protege a soberania dos EUA, embora o acordo deixe a política de saúde nas mãos dos governos nacionais.

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