EUA revogam visto de brasileiros que participaram da criação do programa Mais Médicos
Governo dos EUA intensifica pressão sobre Brasil com revogação de vistos de dois ex-integrantes do Mais Médicos. A medida visa responsabilizar autoridades brasileiras supostamente envolvidas em um esquema de trabalho forçado associado ao regime cubano.
Retaliação dos EUA: O governo de Donald Trump revogou vistos de dois brasileiros envolvidos no programa Mais Médicos.
Alvos: Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman foram citados por apoiar o exportação de trabalho forçado do regime cubano.
Contexto: O Mais Médicos, criado em 2013, teve profissionais cubanos até 2018, quando o presidente Jair Bolsonaro interrompeu o acordo.
Declaração dos EUA: O Departamento de Estado afirma que a revogação de vistos é uma "mensagem inequívoca" sobre responsabilização.
Respostas: Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu Sales e Kleiman como fundamentais para o programa, que "salva vidas".
Retaliações adicionais: O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou restrições a autoridades de Cuba e outros países.
Eduardo Bolsonaro: O deputado elogiou as ações dos EUA e pressionou por sanções a autoridades brasileiras relacionadas aos ataques de 8 de janeiro.
Acusações adicionais: Os EUA disseram que os brasileiros enriqueceram o "regime corrupto cubano" e criticaram a OPAS por atuar como intermediária do programa.
Retomada do programa: No governo atual, Mais Médicos prioriza profissionais brasileiros, com 92,25% dos médicos ativos sendo dessa nacionalidade.
Contexto político: Em julho, Trump impôs tarifas sobre produtos brasileiros e criticou a "caça às bruxas" contra Jair Bolsonaro, que enfrenta processos judiciais no Brasil.