EUA suspende operação naval no Caribe após risco de furacão

Retorno da frota americana ocorre em meio a temores de intervenção na Venezuela devido ao avanço do furacão Erin. A Casa Branca reafirma seu compromisso de agir contra o regime de Nicolás Maduro, intensificando a tensão na região.

Movimentação Naval dos EUA nas águas da América Latina e do Caribe teve uma guinada inesperada.

O Grupo Anfíbio de Prontidão Iwo Jima precisou suspender suas atividades e retornar à base naval em Norfolk, Virgínia, devido ao furacão Erin.

Não está claro se a esquadra chegou a se aproximar da costa da Venezuela antes de dar meia volta. O retorno aconteceu na manhã de terça-feira, com previsão inicial de chegada na quarta.

A Força Empregada:

Grupo anfíbio partiu com cerca de 4,5 mil marinheiros e fuzileiros.
Três navios de assalto anfíbio: USS Iwo Jima, USS Fort Lauderdale e USS San Antonio.
Operação sob o comando do U.S. Southern Command, com foco no combate ao narcotráfico.

Furacão Erin e Retorno da Frota:

Retorno preventivo dos navios para evitar os efeitos do furacão Erin.
Furacão chegou à categoria 5, afetando Virgínia e Maryland.
Além do grupo anfíbio, três contratorpedeiros e um submarino de ataque nuclear foram deslocados.

Reação da Casa Branca e Implicações Regionais:

A porta-voz da Casa Branca anunciou que os EUA usarão "toda a força" contra o regime de Nicolás Maduro.
Medidas contra o Cartel de los Soles incluem recompensa de US$ 50 milhões pela captura de seu líder.
Venezuela mobilizou 4,5 milhões de paramilitares, acusando os EUA de preparar uma intervenção.