EUA usam rastreadores em remessas de chips para evitar desvio à China, dizem fontes
Autoridades dos EUA implementam rastreadores em remessas de chips para evitar desvio para a China. A medida se intensifica em meio às crescentes restrições de exportação de semicondutores avançados.
EUA utilizam rastreadores em remessas de chips - Autoridades dos EUA implementaram secretamente dispositivos de rastreamento em remessas específicas de chips avançados, visando evitar desvios ilegais para a China.
As ações visam detectar chips de inteligência artificial destinados a locais sob restrições de exportação. Apenas remessas investigadas estão sob monitoramento.
Esta tática demonstra o esforço dos EUA em impor restrições à exportação de semicondutores, mesmo com o governo Trump buscando flexibilizar alguma dessas normas.
Funcionalidade dos rastreadores: Eles auxiliam na construção de casos contra violadores dos controles de exportação. Usados por décadas, os rastreadores ajudam na detecção de produtos com restrições, como partes de aviões.
Fontes da cadeia de suprimentos afirmam que rastreadores foram identificados em remessas de servidores Dell e Super Micro, ocultos na embalagem. Detalhes sobre onde e como os dispositivos foram colocados permanecem desconhecidos.
A Reuters não conseguiu confirmar a frequência de uso dos rastreadores, que já se tornaram uma prática após restrições à venda de chips avançados em 2022.
Exemplo de 2024: Uma remessa de servidores Dell com chips Nvidia continha grandes e pequenos rastreadores. Imagens de rastreadores sendo removidos também foram relatadas.
Agências como o Bureau of Industry and Security, Homeland Security Investigations, e o FBI estão envolvidas nas investigações.
A Super Micro não comentou sobre ações do governo, enquanto a Dell afirmou não ter conhecimento, e a Nvidia negou instalação de rastreadores. A AMD não respondeu.
O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou não ter conhecimento do assunto.