EUA vão fazer pente-fino em pedidos de vistos para Harvard, diz agência
Governo dos EUA intensifica fiscalização de vistos para visitantes da Universidade Harvard, visando combater críticas e alegações de antissemitismo. A medida, que abrange estudantes, professores e turistas, se baseia em controvérsias políticas relacionadas ao apoio à Palestina.
Governo dos EUA fará um pente-fino em pedidos de vistos para visitar Universidade Harvard.
Documentos internos, vistos pela Reuters, indicam que o Departamento de Estado determinará uma "análise adicional" para todos os consulados e embaixadas dos EUA. O comunicado foi assinado pelo secretário de Estado, Marco Rubio.
O pente-fino atingirá estudantes, professores, funcionários, convidados e turistas.
Rubio alegou que Harvard "não consegue garantir um ambiente livre de violência e antissemitismo". Funcionários consulares deverão investigar o histórico de assédio antissemita nos pedidos de visto.
O governo enfatiza a importância de revisar as redes sociais dos solicitantes, e recomenda que contas privadas sejam tornadas públicas para análise.
A Embaixada do Brasil afirmou que a checagem de redes sociais acontece desde 2019. O governo Trump continua comprometido com segurança nacional na concessão de vistos.
Em comunicado, Rubio também mencionou a revogação de vistos de estudantes da China com ligações ao Partido Comunista Chinês.
A disputa entre Trump e Harvard se intensificou após protestos pró-Palestina em 2024, que levaram à suspensão de autorização para estudantes estrangeiros na universidade, embora a medida tenha sido bloqueada por uma juíza.
Harvard, uma das instituições mais ricas do mundo, perdeu quase US$ 3 bilhões em verbas federais após cortes de Trump.