EUA voltam a criticar Moraes e afirmam que aliados do ministro “estão avisados”
Os EUA reforçam críticas ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, mencionando sanções e vigilância sobre sua conduta. A tensão entre diplomacias cresce em meio a discursos de censura e perseguição política no Brasil.
Embaixada dos EUA critica Alexandre de Moraes em nova nota, chamando-o de “principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro”.
A nota, divulgada em 7 de setembro, destaca as “flagrantes violações de direitos humanos” atribuídas a Moraes, que levaram a sanções pela Lei Magnitsky, imposta por Donald Trump.
O texto também alerta aliados de Moraes a não apoiarem sua conduta e afirma que os EUA estão “monitorando a situação de perto”, indicando possíveis retaliações contra autoridades brasileiras.
A nota menciona a prisão domiciliar de Bolsonaro, decidida por Moraes em 4 de setembro, devido à violação de medidas cautelares. Moraes alegou que Bolsonaro utilizou redes sociais para incitar ataques ao STF.
Além disso, Moraes prohibiu visitas ao ex-presidente, exceto por advogados e familiares, e ordenou o recolhimento de celulares.
Esta manifestação não é a primeira; em 24 de julho, a Embaixada já havia criticado Moraes como “coração pulsante do complexo de perseguição e censura contra Jair Bolsonaro”.
As críticas surgem em meio a uma escalada de tensão diplomática entre EUA e Brasil, exacerbada por retaliações comerciais e ações de bolsonaristas por sanções internacionais.