Europa nas mãos de 'baixinhos': baixa estatura de governantes chama a atenção nas redes sociais
A nova geração de líderes europeus, todos com 1,70 m de altura, provoca reflexões nas redes sociais sobre estereótipos e preconceitos relacionados à estatura. Estudos revelam que homens mais baixos enfrentam desafios únicos em suas carreiras e vida social.
Rishi Sunak, novo primeiro-ministro do Reino Unido, e outros líderes europeus, como Emmanuel Macron (França), Olaf Scholz (Alemanha), Vladimir Putin (Rússia) e Volodimir Zelenski (Ucrânia), compartilham a mesma altura: 1,70 m.
Esse fato gerou discussões nas redes sociais, com o jornalista Tom Gara mencionando uma “consolidação do poder europeu nas mãos de reis baixos”.
Outros usuários lembraram de figuras históricas e contemporâneas, como:
- Napoleão Bonaparte (1,56 m)
- Alexandre, o Grande (1,70 m)
- Luís 14 (1,62 m)
- Jeff Bezos (1,70 m)
- Tom Cruise (1,70 m)
- Mark Zuckerberg (1,70 m)
No entanto, estudos revelam que homens de menor estatura enfrentam desafios em termos de sucesso. Um deles, de Malcolm Gladwell, afirma que cada polegada (2,5 cm) adicional na altura pode resultar em um aumento salarial de US$ 789 (R$ 4.198).
Além disso, uma pesquisa da Universidade de Chicago indica que homens com 1,60 m precisam ganhar US$ 175 mil (R$ 931 mil) a mais anualmente para ser tão desejáveis quanto aqueles com quase 1,80 m. Esse valor aumenta significativamente para alturas mais baixas.
A maioria dos líderes empresariais, conforme a lista da Forbes, tem uma média de altura de 1,82 m, o que gera frustrações entre pessoas de baixa estatura.
Allan Mott, canadense de 1,57 m, expressa a realidade da discriminação por estatura e vê na nova geração de líderes europeus um sinal de esperança para a autoestima de "baixinhos".