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Europa vê queda de 31% nas travessias irregulares em 2025

Travessias irregulares para a Europa enfrentam queda significativa, refletindo a eficácia das políticas de dissuasão da UE. Críticas de grupos de direitos humanos ressaltam preocupações sobre possíveis violações nas fronteiras e o impacto humanitário das novas medidas.

Queda nas travessias irregulares na Europa: As travessias caíram 31% no 1º trimestre de 2025 em comparação a 2024, segundo a Frontex, agência de fronteiras da UE.

A redução é equivalente a cerca de 33.600 chegadas a menos, sendo observada em todas as rotas migratórias principais.

Em 2024, as travessias já haviam caído 38% em relação a 2023.

  • A maior queda foi na rota dos Bálcãs Ocidentais, com um recuo de 64%.
  • No Reino Unido, o número de migrantes detectados caiu 4%.

Grupos de direitos humanos atribuem parte dessa queda às políticas de dissuasão da UE, apontando possíveis violação de direitos nas fronteiras.

A Comissão Europeia propôs incluir países como Kosovo, Bangladesh, Colômbia, Egito, Índia, Marrocos e Tunísia na lista de “países de origem seguros”. Isso visa acelerar a devolução de cidadãos com pedidos de asilo negados.

A diminuição nas chegadas coincide com novos acordos entre a UE e países fora da Europa, como Líbia e Tunísia, onde aumentaram os episódios de violência.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) relatou um aumento nas interceptações de embarcações partindo do norte da África.

No primeiro trimestre de 2025, ao menos 555 pessoas morreram tentando cruzar o Mediterrâneo ou o Atlântico. Em 2024, mais de 3.500 mortes foram registradas nessas rotas.

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