Europeus não chegam a acordo sobre força de paz na Ucrânia
Líderes ocidentais reúnem-se em Paris para discutir apoio à Ucrânia, mas discordâncias sobre o envio de uma força de paz persistem. A reunião, sem a presença dos EUA, visa garantir a segurança de Kiev em caso de cessar-fogo com a Rússia.
Líderes ocidentais se reuniram em Paris para apoiar a Ucrânia, em meio a uma aproximação dos EUA com a Rússia pela visão de Donald Trump sobre a guerra. Foi a terceira reunião liderada por França e Reino Unido, com a participação de 29 países e do presidente ucraniano Volodimir Zelenski.
Durante a reunião, divergências surgiram sobre o apoio a Kiev e a criação de uma "força de resseguro" proposta por Emmanuel Macron para garantir a segurança da Ucrânia após um cessar-fogo. Macron afirmou que não é necessária unanimidade para seguir com o plano, mesmo sem o apoio de países como Itália e Polônia.
Embora Trump tenha aprovado a ideia, suas implicações são incertas devido à oposição de Vladimir Putin. O encontro enfatizou que a atual estratégia russa visa atrasar a trégua, com líderes como Keir Starmer e Olaf Scholz concordando com essa visão.
Zelenski, por sua vez, criticou a Rússia por violações na trégua, citando apagões em Kherson, embora o governo ucraniano tenha afirmado que não houve infrações. Na reunião, promessas de auxílio foram feitas, com Macron comprometendo € 2 bilhões (R$ 12,4 bilhões) em apoio militar, mas sem prazos claros para a liberação dos recursos.