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Europeus no Conselho de Segurança da ONU condenam ação militar de Israel

E5 solicita a reversão das operações militares de Israel e pede aumento urgente da ajuda humanitária em Gaza. A declaração conjunta ressalta os riscos à população civil e a necessidade de um cessar-fogo.

Reino Unido, França, Dinamarca, Grécia e Eslovênia emitiram uma declaração conjunta neste domingo (10.ago.2025), condenando a ampliação das operações militares de Israel na Faixa de Gaza.

Os países pedem que o governo israelense reverta essa decisão e solicitaram uma sessão especial do Conselho de Segurança da ONU para discutir a situação.

Samuel Zbogar, representante da Eslovênia na ONU, atuou como porta-voz do grupo conhecido como “E5”. Eles expressaram preocupação com os impactos das ações militares na população civil.

Na declaração, o grupo afirmou: “Quaisquer tentativas de anexação ou de extensão de assentamentos [israelenses] violam o direito internacional e resultarão em mais sofrimento desnecessário.”

Os países europeus também pediram que Israel levante as restrições à entrega de ajuda, permitindo que a ONU e parceiros humanitários atuem com segurança.

Em relação ao Hamas, afirmaram que deve se desarmar e não ter papel futuro na governança de Gaza.

A guerra começou em 7 de outubro de 2023 com um ataque do Hamas, resultando em cerca de 60 mil palestinos mortos e 1,9 milhão de deslocados.

Estima-se que aproximadamente 50 reféns capturados pelo Hamas ainda estejam em Gaza. A ONU reporta mais de 1.000 mortes por inanição desde maio de 2025 devido a restrições.

Israel vê o conflito como resolúvel apenas com a rendição do Hamas, enquanto o grupo palestino exige melhorias na situação humanitária para retomar o diálogo.

O discurso completo de Zbogar enfatizou a necessidade de ação urgente para enfrentar a crise humanitária e garantir a libertação dos reféns.

Ele concluiu pedindo um cessar-fogo imediato e permanente e a urgência na busca por uma solução de dois Estados.

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