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Evo diz que eleição na Bolívia não tem legitimidade

Evo Morales critica legitimidade das eleições na Bolívia e prevê vitória do voto nulo. A situação tensa entre os candidatos reflete a divisão dentro do partido governista e o descontentamento popular.

Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, previu que o voto nulo será o mais votado nas eleições gerais, indicando uma rejeição ao processo eleitoral “sem legitimidade”. Ele está impossibilitado de concorrer.

Após votar, Morales afirmou: “Esta votação vai demonstrar que se trata de uma eleição sem legitimidade”. Um cordão humano de apoiadores o protegeu de uma ordem de prisão, sem presença policial no local.

“Desta vez vamos votar, mas não vamos eleger”, declarou Morales, que se distanciou do partido MAS após desavenças com o atual presidente, Luis Arce.

A Justiça boliviana emitiu um mandado de prisão contra Morales em janeiro de 2024, relacionado a um caso de suposto estupro de vulnerável e tráfico de pessoas.

Andrónico Rodriguez, candidato de esquerda e presidente do Senado, enfrentou hostilidade ao votar em Cochabamba. Ele se apresenta como um líder de conciliação entre os apoiadores de Morales e Luis Arce.

Rodriguez foi agredido por pessoas durante a votação e se referiu aos ataques como um “incidente isolado”, ressaltando seu dever democrático. Apesar de ser visto como o herdeiro político de Morales, as tensões entre eles aumentaram, e ele possui cerca de 5% das intenções de voto.

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