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Evo Morales é impedido de disputar eleição presidencial na Bolívia

Evo Morales enfrenta impedimentos legais que impossibilitam sua candidatura, após renunciar ao MAS e escolher o partido Pan-bol sem reconhecimento jurídico. Seus apoiadores preveem protestos em resposta à decisão do Tribunal Supremo Eleitoral.

Evo Morales não poderá disputar as eleições presidenciais de agosto na Bolívia, segundo anunciou o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) nesta terça-feira.

A candidatura de Morales, pelo Partido de Ação Nacional Boliviano (Pan-bol), foi rejeitada porque o partido não possui reconhecimento jurídico. O secretário do TSE, Luis Fernando Arteaga, afirmou: "O Pan-bol tem sua pessoa jurídica cancelada."

Morales renunciou ao Movimento ao Socialismo (MAS) em fevereiro, optando pelo Pan-bol em cima da hora. O TSE cancelou a pessoa jurídica do partido por não ter superado 3% dos votos nas eleições de 2020.

Ainda sob uma ordem judicial que o mantém em detenção, Morales está em Chapare e enfrenta protestos de seus apoiadores, que anunciaram bloqueios de estradas.

Tribunal Constitucional confirmou que Morales não pode se candidatar a um quarto mandato, devido a ter ocupado a presidência mais de duas vezes.

Até agora, 10 partidos já foram registrados para as eleições. O presidente do Senado, Andrónico Rodríguez, está concorrendo pela Aliança Popular e é considerado o herdeiro político de Morales, liderando pesquisas de intenção de voto.

Outros candidatos incluem Eduardo del Castillo pelo MAS e os opositores Samuel Doria Medina e Jorge Quiroga, além de outros ex-militantes do MAS e candidatos de centro e direita.

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