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Ex-assessor de Bolsonaro defende “mea culpa” sobre 8 de janeiro

Wajngarten ressalta a necessidade de uma reflexão na direita sobre as invasões de 8 de janeiro, condenando os atos, mas contestando a caracterização como tentativa de golpe. Ele também discute a situação política de Bolsonaro visando as eleições de 2026 e defende uma “chapa pura” para representar o bolsonarismo.

Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social, declarou que a direita brasileira deve fazer autocrítica sobre os eventos de 8 de janeiro de 2023.

A afirmação foi dada em entrevista à CNN Brasil, em 2 de julho de 2025, após seu depoimento à Polícia Federal.

Wajngarten afirmou que a direita deve “fazer um ‘mea culpa’” e criticou a invasão das sedes do STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto, mas contestou a classificação dos eventos como tentativa de golpe.

No depoimento à PF, ele negou contatos indevidos relacionados ao tenente-coronel Mauro Cid. Durante a entrevista, criticou as penas aplicadas pelo STF aos envolvidos nos ataques, pedindo julgamentos “justos e individualizados”.

Ele mencionou o caso de Débora Rodrigues dos Santos, condenada por escrever “perdeu, mané” na estátua da Justiça.

Wajngarten, aliado próximo de Bolsonaro, não é réu na investigação em curso no STF, enquanto o ex-presidente enfrenta um processo.

Sobre as eleições de 2026, ele afirmou que Bolsonaro deve ser o candidato da direita, apesar de sua inelegibilidade até 2030, argumentando que a ausência dele tornaria as eleições “não democráticas”.

Se Bolsonaro não puder concorrer, Wajngarten defendeu uma “chapa pura” para o bolsonarismo, enfatizando que deve ditar as regras e não ser capturado por outros grupos.

No depoimento ao STF, Bolsonaro negou ter incentivado os eventos de 8 de janeiro e chamou de “malucos” aqueles que pediam intervenção militar contra o presidente Lula.

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