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Ex-chanceler da Colômbia buscou apoio de Trump para derrubar Petro, diz jornal

Álvaro Leyva busca apoio dos EUA para um plano controverso de mudar a liderança na Colômbia, almejando a substituição de Gustavo Petro por sua vice. O ex-chanceler, que se afastou do governo após escândalo de corrupção, enfrenta repercussões políticas após a revelação da trama.

Álvaro Leyva, ex-chanceler da Colômbia, tentou obter apoio do governo Donald Trump para derrubar o presidente Gustavo Petro e colocar sua vice, Francia Márquez, no poder.

Reportagem do El País revela que Leyva se aproximou do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, para solicitar uma pressão internacional pela saída de Petro. Contudo, o governo Trump não se mostrou disposto a apoiar essa ação.

Comprometido em sua tentativa, Leyva argumentou que Petro era um "homem errático" e viciado em drogas, afirmando que a troca de poder seria simples com a pressão americana. Ele sugeriu métodos "armados e não armados" para remover Petro.

Em um áudio, Leyva afirma: "temos que tirar esse cara de lá", citando a próxima eleição presidencial de 2026. Atualmente, Leyva encontra-se em Madri, na Espanha.

Gustavo Petro reagiu às acusações, classificando o plano como um "ato bárbaro e canalha de vingança". Leyva, que foi próximo de Petro, perdeu o cargo após um escândalo de corrupção.

Em outro áudio, Leyva sugere que Petro renuncie como parte de um "grande acordo nacional", envolvendo diversas figuras políticas e os EUA. A agência de inteligência colombiana relatou as tentativas de Leyva ao presidente, que pediu explicações a Francia Márquez, a vice-presidente.

Márquez negou qualquer comunicação ou participação no complô e se distanciou de Leyva, enfatizando: "Respeito profundamente a ordem constitucional e a figura do presidente".

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