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Ex-presidente do BC diz ver impacto bastante 'negativo' no mundo com tarifaço dos EUA: 'Talvez machuque menos o Brasil'

Armínio Fraga espera que o Brasil sofra menos com as novas tarifas dos EUA, mas alerta para um cenário global recessivo. O economista destaca reações de outros países e a incerteza econômica criada pela decisão americana.

Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central do Brasil, expressou sua perplexidade diante do tarifaço imposto pelos EUA.

Segundo ele, a decisão de Donald Trump gera uma situação caótica com consequências bastante negativas para o mundo, incluindo o Brasil, que poderá ser menos impactado.

No dia 2 de outubro, Trump anunciou tarifas de 10% a 50% sobre importações de diversos países, visando estimular a indústria americana.

Essa medida tornará produtos estrangeiros mais caros para os consumidores dos EUA, reduzindo as vendas de empresas brasileiras.

Em entrevista à GloboNews, Fraga classificou a postura americana como um retrocesso e afirmou que isso traz um lado recessivo para o mundo.

A tarifa de 10% sobre produtos brasileiros é negativa, impactando principalmente as exportações de petróleo e soja.

Entretanto, alguns setores brasileiros poderão se beneficiar, especialmente em relação ao México, que teve tarifas de 25%.

Fraga acredita que o Brasil pode "se machucar menos", mas reconhece que todos os países estão em um território negativo.

Ele também comentou sobre a reação da China, que impôs uma taxação de 34% sobre produtos estadunidenses, evidenciando uma guerra comercial.

Fraga apontou a queda do dólar como sinal de que as tarifas podem trazer riscos, com as bolsas apresentando queda.

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