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Ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet avalia candidatura a secretária-geral da ONU

Michelle Bachelet considera candidatura à Secretaria-geral da ONU, destacando a necessidade de diversidade de gênero na liderança da organização. Seu nome é um dos vários cogitados para suceder António Guterres em 2026.

A ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, anunciou, em fórum em Nova York, que está considerando se candidatar ao cargo de secretária-geral das Nações Unidas, para suceder António Guterres.

Bachelet afirmou: "Estou pensando... Talvez eu seja candidata" durante debate pelo 30º aniversário da Conferência Mundial sobre a Mulher de Pequim.

O evento, moderado pela jornalista Christiane Amanpour, contou com a presença de Hillary Clinton, Susana Malcorra e Ellen Johnson.

Quando mencionou sua possível candidatura, Bachelet foi aplaudida pelo público e incentivada por Clinton e Amanpour.

Seu nome é frequentemente associado a essa posição, assim como o da mexicana Alicia Bárcena.

Bachelet é a única mulher a ter sido presidente do Chile, ocupando o cargo duas vezes (2006-2010 e 2014-2018).

Recentemente, ela descartou uma nova candidatura à presidência do Chile, apesar de estar bem posicionada nas pesquisas.

O atual secretário-geral, António Guterres, concluirá seu mandato em 31 de dezembro de 2026.

Bachelet tem uma longa carreira, incluindo ministra da Saúde e da Defesa, e já foi diretora-executiva da ONU Mulheres e alta comissária da ONU para os Direitos Humanos.

Desde sua fundação, a ONU nunca teve uma mulher no cargo de secretário-geral, e apenas um latino-americano, o peruano Javier Pérez de Cuéllar, ocupou o posto.

Na última Assembleia Geral da ONU, líderes mundiais defenderam que o próximo chefe da organização deve ser uma mulher.

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