Ex-primeira-dama da Coreia do Sul é presa em investigação de corrupção
Kim Keon Hee é acusada de corrupção envolvendo subornos e fraudes, enquanto a promotoria usa imagens e provas para justificar sua prisão. A ex-primeira-dama nega as acusações e afirma que as joias em questão são falsas.
A ex-primeira-dama da Coreia do Sul, Kim Keon Hee, foi presa nesta terça-feira (12) por corrupção, segundo a agência de notícias Yonhap. Ela nega as acusações.
Kim se junta a seu marido, o ex-presidente Yoon Suk Yeol, que está preso desde abril, enfrentando julgamento após ser destituído por tentar impor a lei marcial em 2024.
O Tribunal Distrital Central de Seul expediu o mandado a pedido da promotoria, alegando risco de destruição de provas e interferência na investigação. As acusações contra Kim incluem:
- Fraude com ações
- Suborno
- Tráfego de influência
Ela é investigada por ter usado um pingente de luxo da marca Van Cleef, supostamente avaliado em mais de 60 milhões de wons (cerca de R$ 234 mil), em uma cúpula da Otan em 2022. O item não foi declarado conforme a lei.
Além disso, Kim é acusada de receber duas bolsas Chanel e um colar de diamantes de um grupo religioso como suborno em troca de favorecimento comercial.
Kim afirmou que o pingente era falso, adquirido há 20 anos em Hong Kong. No entanto, a promotoria garante que é autêntico e foi fornecido por uma construtora.
Os advogados de Kim não comentaram, mas já negaram as acusações, chamando-as de “especulação infundada.”
Yoon enfrenta acusações de insurreição, que podem resultar em prisão perpétua ou pena de morte. Ele também é investigado por abuso de poder e outros crimes, negando irregularidades e se recusando a comparecer às audiências.