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Exportadores de carne do Brasil não se intimidam com tarifas e vendas devem crescer

Analistas afirmam que, apesar das tarifas elevadas, a carne bovina brasileira mantém competitividade no mercado americano. A demanda dos EUA continua forte, e as exportações devem crescer quase 14% este ano.

Tarifas dos EUA não afetam vendas de carne bovina brasileira

Analistas afirmam que as tarifas mais altas dos Estados Unidos não prejudicarão as exportações do Brasil, o segundo maior destino da carne bovina brasileira.

As importações brasileiras acima de uma cota determinada enfrentam uma tarifa de 36,4%, após a aplicação de 10% adicionais pelo presidente Donald Trump.

Como resultado, a carne bovina americana ficará mais cara, mas a demanda dos EUA permanece forte. O Brasil preencheu 65.000 toneladas da cota anual livre de tarifas em apenas 14 dias este ano.

Apesar das tarifas, a carne brasileira é competitiva devido ao dobro do preço do gado nos EUA e estoques baixos no país. Pecuaristas brasileiros, especialmente em Mato Grosso, estão prontos para aumentar a oferta.

Fernando Iglesias, da Safras & Mercado, projeta um aumento de 14% nas importações pela EUA, totalizando 428.000 toneladas este ano.

Cercados pela situação, Brasil e Austrália, que já dominam 30% do comércio global de carne bovina, consideram aumentar vendas para a China, enquanto as vendas para os EUA no primeiro trimestre alcançaram US$557,15 milhões, um crescimento de 67%.

Os preços médios para o mercado norte-americano subiram de US$2.943 para US$3.384 por tonelada.

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