Exportadores de commodities da América Latina têm vantagens sobre pares globais em momento de crise, diz Moody’s
As exportadoras da América Latina se destacam por sua diversidade e resiliência em meio a crises comerciais. O Brasil, com suas vantagens competitivas, deve enfrentar impactos menores do que outros países da região.
Exportadoras de commodities da América Latina possuem vantagens competitivas em comparação com pares globais, ajudando-as a resistir a crises e tensões comerciais, segundo a Moody’s.
Analisadas por Barbara Mattos, as exportadoras nos setores de agricultura, mineração, papel e celulose e petroquímica estão mais expostas às mudanças na demanda chinesa.
O Brasil se destaca por ter uma carteira de exportações diversificada e bom consumo interno, resultando em impactos menores que países como Peru e Chile, dependentes do mercado chinês.
A Moody's ressalta que o Brasil possui reservas de minério de ferro de alta qualidade, além de ser um dos produtores mais baratos de celulose.
Porém, “as tarifas dos EUA afetarão as margens dos produtores de aço e produtos químicos latino-americanos”, que enfrentarão concorrência crescente de importações.
Já as exportações de proteína brasileira, em especial de carne suína e aves, estão menos expostas a uma desaceleração na demanda chinesa, o que diminui flutuações drásticas).