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'Extrema direita está envolvida' em tarifaço de Trump contra o Brasil, diz Haddad

Haddad critica a taxação de 50% imposta pelos EUA e atribui a responsabilidade à extrema direita brasileira. O ministro enfatiza que a decisão é injustificável e anuncia estudos de medidas retaliatórias para proteger os interesses nacionais.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, critica tarifação americana

Nesta quinta-feira, Haddad alegou que setores da extrema direita brasileira contribuíram para a decisão dos EUA de taxar importações brasileiras em 50% a partir de 1º de agosto.

Ele afirmou que a medida, anunciada por Donald Trump, "não se justifica" e pediu que esses setores se desmobilizassem. Citou Eduardo Bolsonaro como responsável por incitar essa retaliação.

Haddad classificou a ação dos EUA como uma “agressão”, ligando-a a articulações de Bolsonaro em meio a seu julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).

O ministro afirmou também que o Brasil está analisando um "rol enorme de medidas não tarifárias" em resposta à decisão americana. Ele reforçou que a tarifação é injustificável, especialmente do ponto de vista econômico.

Haddad rebateu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que responsabilizou o presidente Lula pela taxação, afirmando que a vassalagem não é aceitável.

Os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, com vendas superiores a US$ 40 bilhões em 2022. Trump, por sua vez, ameaçou aumentar a tarifa caso o Brasil reaja.

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