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“Extrema direita” precisa corrigir “o estrago que fez”, diz Haddad

Haddad critica atuação de Eduardo Bolsonaro e afirma que a extrema direita deve reparar os danos causados ao Brasil. O ministro da Fazenda busca soluções diplomáticas para evitar a implementação da tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (10.jul.2025) que a “extrema direita” deve corrigir “o estrago que fez” ao atuar contra o interesse nacional.

Ele citou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como responsável por “urdir” a tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Haddad declarou: “Isso é inaceitável”.

O ministro não acredita que uma investigação é necessária, uma vez que Eduardo Bolsonaro está “declaradamente” agindo contra os interesses do Brasil.

Haddad enfatizou que a maioria dos brasileiros defende o país e que uma minoria conspira contra ele. Ele se comprometeu a buscar uma solução diplomática com os EUA, governados por Donald Trump, que anunciou tarifas em resposta ao tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O ministro considerou a decisão injustificável e ressaltou que os EUA têm superávit comercial com o Brasil desde 2009, com um saldo superior a US$ 400 bilhões nos últimos 15 anos. A sobretaxação pode prejudicar o agronegócio e a indústria paulista.

Haddad reafirmou o desejo de manter boas relações com os Estados Unidos, afirmando que o impacto da tarifa política-ideológica será tratado por meio de medidas diplomáticas antes de sua implementação em agosto.

Ele mencionou que existem muitas alternativas que estão sendo estudadas para lidar com a situação e que o objetivo é evitar prejuízos tanto para brasileiros quanto para americanos.

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