HOME FEEDBACK

Fábrica brasileira produz incenso das missas do papa

Empresário brasileiro fornece incenso para o Vaticano, após mais de 20 anos de história. Sua jornada começou com uma busca espiritual que resultou em um negócio internacional reconhecido.

Incenso brasileiro utilizado nas missas da Basílica de São Pedro

O incenso queimado durante as missas na Basílica de São Pedro vem do Brasil. A empresa de Martinho Rocha, fundada em 2002, fornece os grãos para o Vaticano desde 2007.

A história de Rocha começou em 2000, após um caminho de Santiago de Compostela, onde recuperou sua espiritualidade. Em 2002, lançou sua empresa chamada Milagros.

O marco foi em 2007, quando recebeu uma solicitação para fornecer incenso na visita do papa Bento 16 ao Brasil, para a missa de canonização de Frei Galvão. Ele fez um incenso especial com um toque local.

Bento 16 apreciou o incenso, que não era excessivamente perfumado. Desde então, a relação com o Vaticano se fortaleceu. Rocha conheceu pessoalmente os antecessores de Leão 14 e acompanhará a missa deste domingo na praça São Pedro, embora tenha hesitado em pedir um convite.

A Milagros atualmente emprega 18 funcionários e produz 12 toneladas de incenso por ano, exportando para países como Austrália e Estados Unidos. O preço varia de R$ 200 a R$ 1.200 por quilo, dependendo da variedade.

O incenso é essencial na missa, queimado em um turíbulo em três momentos: procissão de entrada, liturgia da palavra e liturgia eucarística. Para a missa de hoje, Rocha forneceu dois tipos com calibrações diferentes.

Um bom incenso, segundo Rocha, precisa ter um bom perfume e bastante fumaça.

Leia mais em folha