HOME FEEDBACK

Fabricantes de drones lutam pelo domínio do ar com aeronaves 'wingmen'

Feira de aviação em Paris destaca inovações em drones de combate autônomos. As aeronaves não tripuladas, concebidas para atuar ao lado de caças, prometem revolucionar as estratégias militares no futuro.

Feira de Aviação Paris Airshow apresentou drones inovadores conhecidos como "wingmen", projetados para operar ao lado de caças, criando um novo cenário para o combate aéreo.

A feira, o maior evento aeroespacial do mundo, registrou um número recorde de drones, enfatizando sua importância crescente após a guerra na Ucrânia e a possível tensão militar com a China.

Em abril, a Força Aérea dos EUA selecionou Anduril e General Atomics para desenvolver a frota de Collaborative Combat Aircraft (CCA). A Anduril apresentou o drone Fury, com 5,2 metros, que deve entrar em produção em 2027.

Segundo Jason Levin, vice-presidente sênior da Anduril, a empresa levantou US$ 2,5 bilhões para construir uma fábrica em Ohio, iniciando obras no próximo ano. A Anduril também firmou um acordo de 30 milhões de libras com o Reino Unido para fornecer o drone Altius à Ucrânia.

Drones como o Fury integram o programa CCA, que visa desenvolver cerca de 1.000 drones autônomos para diversas missões ao lado de caças, como o F-35 e o F-47.

A General Atomics exibiu o drone YFQ-42A, similar ao Fury, durante a feira. A Boeing demonstrou o potencial de seus drones Ghost Bat em um teste com a Força Aérea Real Australiana, onde foram operados ao lado de um E-7A Wedgetail.

As europeias Saab e a parceria entre Dassault Aviation, Airbus e Indra Sistemas também estão se posicionando com iniciativas de drones wingman.

A Baykar da Turquia apresentou o Akinci e o TB3 no evento, enquanto anunciou uma joint venture com o grupo italiano Leonardo.

A Rheinmetall da Alemanha estabeleceu uma parceria com a Anduril para produzir versões do Fury para o mercado europeu.

Leia mais em folha