Fábricas chinesas procuram país com trabalho barato para ser a 'próxima China'
Empresas chinesas buscam refúgio no Vietnã para evitar altas taxas alfandegárias dos EUA. O crescimento da produção no país vizinho reflete uma mudança urgente na cadeia de fornecimento em resposta às políticas comerciais de Trump.
Empresas chinesas buscam alternativas no Vietnã devido às taxas alfandegárias severas impostas pelo Presidente Donald Trump.
A movimentação no Vietnã é intensa, com fábricas ampliando a produção. Sites como Alibaba e Shein ajudam a encontrar opções de fabricação local.
A pressão para sair da China aumentou com o crescimento das taxas de envio e a queda nas remessas para os Estados Unidos. As exportações da China para o Sudeste Asiático subiram, enquanto as remessas para a América caíram.
Com taxas de 145% sobre produtos chineses, Trump suspendeu novas taxas sobre o Vietnã até julho. Fábricas na região estão operando a todo vapor.
Empresas chinesas, como a QIS Sport Goods e a Dongguan Box, estão se estabelecendo rapidamente no Vietnã devido ao aumento na demanda. Embora as condições de trabalho sejam vantajosas, existem desafios, como custos elevados em comparação à produção na China.
A QIS Sport Goods emprega mais pessoas no Vietnã e está focada em atender clientes americanos. Enquanto isso, a Dongguan Box reduziu sua força de trabalho na China, mas mantém operações no Vietnã, embora a produção ainda seja desafiadora em termos de custo.
As plataformas de e-commerce, como a Shein, incentivam a mudança para o Vietnã, e intermediários estão surgindo em redes sociais para ajudar empresas a contornar as regras comerciais.
Os empresários acreditam que a situação é temporária e esperam por uma resolução rápida das questões tarifárias entre Estados Unidos e China.