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Fachin defende custo do Judiciário em meio a críticas sobre ‘penduricalhos’

Fachin justifica os altos custos do Judiciário e defende a necessidade de reforma no acesso à Justiça. Durante evento no TJ-SP, ele destaca a sobrecarga dos tribunais e a cultura litigiosa do Brasil.

Ministro Edson Fachin defendeu o custo do judiciário no Brasil durante evento no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Fachin recebeu o Colar do Mérito Judiciário, a maior condecoração do TJ-SP. Participou do evento o governador do estado, Tarcísio de Freitas.

Ele reconheceu que os gastos do judiciário podem ser elevados, mas enfatizou que isso representa apenas uma parte da história. O ministro mencionou:

  • Cerca de 18 mil juízas e juízes lidam com 84 milhões de processos.
  • O custo elevado não mostra a ineficiência e os danos aos consumidores.
  • Em 2022, o Judiciário pagou quase R$ 7 bilhões em remunerações acima do teto constitucional.

Fachin criticou a cultura litigiosa do Brasil, que sobrecarrega os tribunais, e destacou a necessidade de:

  • Discutir uma reforma tributária para o acesso à Justiça.
  • Definir taxas que reflitam a capacidade contributiva e isentem os mais pobres.

Ele também deverá ser eleito para o comando do Supremo Tribunal Federal (STF), seguindo tradição do tribunal. Ao assumir a presidência, poderá abrir mão de processos sob sua responsabilidade, mantendo a prerrogativa de se manter à frente de casos prontos para julgamento.

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