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Fachin diverge da maioria e vota contra aumentar responsabilização das big techs

Ministros do STF divergem sobre a responsabilização das redes sociais por conteúdos de usuários. A proposta de ampliar a punição das big techs ganha apoio entre a maioria, enquanto Fachin e Mendonça defendem sua manutenção atual.

Ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou contra a ampliação da responsabilização das redes sociais por conteúdos de usuários.

Já há maioria favorável à mudança. Fachin e André Mendonça votaram pela constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet, que permite a punição das big techs somente em caso de descumprimento de ordem judicial.

Os outros sete ministros entenderam que o artigo 19 não oferece proteção suficiente ao ambiente virtual e propuseram a adoção do artigo 21, permitindo punições por conteúdo ofensivo ou desinformativo.

Atualmente, o artigo 21 se aplica apenas a conteúdos de nudez não consentida. A proposta da maioria busca ampliar essa aplicação.

Os ministros que votaram pela mudança incluem:

  • Dias Toffoli
  • Luiz Fux
  • Luís Roberto Barroso
  • Flávio Dino
  • Cristiano Zanin
  • Gilmar Mendes
  • Alexandre de Moraes

Ainda não há uma tese vencedora; existem pontos de consenso entre os ministros. O presidente da Corte, Luiz Barroso, convocou um almoço nesta quinta-feira (26) para discutir um consenso.

O STF analisa duas ações: uma sobre a constitucionalidade do artigo 19, relacionada a um perfil falso no Facebook, e outra sobre a responsabilidade de provedores por publicações de terceiros, específica para uma decisão que obrigou o Google a apagar uma comunidade do Orkut.

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