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Falha em sistema deixa servidores da Saúde de SP sem INSS e FGTS

Trabalhadores da Saúde em São Paulo enfrentam problemas com registros de contribuições ao INSS e FGTS, afetando acesso a benefícios. Governo estadual reconhece falhas nos sistemas, mas nega inadimplência e promete resolução.

Trabalhadores da Saúde em SP enfrentam problemas com INSS e FGTS

Cerca de 30 mil trabalhadores celetistas vinculados ao Governo do Estado de São Paulo estão lidando com falhas nos registros de suas contribuições ao INSS e pagamento do FGTS.

O problema iniciou em 2022, gerando descontos efetivos, mas com falhas nos registros que impedem a concessão de benefícios.

O governo nega inadimplência, mas admite falhas nos sistemas, que estão sendo corrigidas.

A situação afeta médicos, enfermeiros e outros profissionais dos hospitais estaduais, incluindo Hospital das Clínicas e Iamspe.

Irregularidades e atrasos:

  • Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto sem depósitos de FGTS desde o início de 2025;
  • Registro de depósitos do HC de São Paulo apenas até abril de 2025.
  • Valores referentes a janeiro e fevereiro de 2025 no Iamspe só pagos em maio e junho.

Casos individuais ilustram a gravidade da situação:

  • Denise Almeida, técnica em enfermagem, enfrentou atrasos que impediram o recebimento de auxílio-doença após tratamento de câncer.
  • Vanessa Santos, técnica concursada, recebeu valor abaixo do esperado após uma cirurgia.
  • Valdomiro Araújo, ex-agente da Sucen, teve problemas com o valor do benefício recebido após acidente.

O Simesp e SindSaúde-SP levaram o caso ao MPT, mas tentativas de conciliação falharam. Agora, avaliam a possibilidade de ação judicial.

Os líderes sindicais criticam a administração por falta de atenção aos servidores e atrasos no sistema desde a implementação do eSocial em 2018.

Enquanto isso, servidores ameaçaram greve, mas a paralisação foi suspensa após promessas de regularização até agosto.

O governo afirma que os pagamentos estão em dia e que adaptações estão sendo feitas para corrigir divergências.

Procurados, INSS e Previdência não se manifestaram.

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