Falso atentado contra ex-prefeito de Taboão da Serra: cinco suspeitos denunciados pelo MP
Cinco homens foram denunciados por tentativa de homicídio e planejamento de um atentado contra José Aprígio, com o objetivo de impulsionar sua campanha eleitoral. As investigações revelam conexões entre os envolvidos e membros do grupo político do ex-prefeito, que também enfrenta a prisão de seu irmão e ex-secretários.
Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou cinco suspeitos por um falso atentado contra o ex-prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio (Podemos), planejado para alavancar sua candidatura à reeleição.
O incidente ocorreu em outubro do ano passado, com quatro tentativas de homicídio, incêndio e adulteração de veículo. Aprígio foi atingido por disparos de fuzil enquanto voltava de um compromisso de campanha e, apesar dos ferimentos no braço e clavícula, não correu risco de morte.
Objetivo do crime: Criar um "fato político" para melhorar a imagem do candidato em baixa durante as eleições. A acusação aponta que o crime foi encomendado por pessoas ligadas à candidatura de Aprígio.
Executores: Gilmar de Jesus Santos, Odair Junior de Santana e Jefferson Ferreira de Souza. Intermediários: Anderson da Silva Moura e Clóvis Reis de Oliveira. O grupo se reuniu para planejar o crime, que teria uma recompensa de R$ 500 mil pela execução.
Anderson, preso e colaborador das autoridades, comprou um fuzil por R$ 85 mil e um carro por R$ 15 mil para o atentado. Após a ação, o veículo seria incendiado.
Consequências: Investigações ainda estão em andamento para identificar os mandantes, incluindo o irmão do ex-prefeito, Valdemar Aprígio, e ex-secretários José Vanderlei Santos (Transportes) e Ricardo Rezende Garcia (Obras).
A casa de Aprígio foi apreendida, contendo seis armas, munições, celulares, computadores, pen drives e R$ 320 mil em espécie, cuja origem foi justificada como declaração de Imposto de Renda pelo ex-prefeito.