HOME FEEDBACK

Falta de ministério exclusivo para Segurança Pública foi erro de Lula, avaliam governistas

A crescente insatisfação com a abordagem do governo em relação à segurança pública levanta questionamentos sobre a falta de um ministério dedicado. Com a violência como principal preocupação dos brasileiros, aliados de Lula defendem a criação de uma pasta exclusiva para enfrentar o problema.

Cresce no PT e no governo a percepção de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva errou ao não criar um ministério exclusivo para a segurança pública.

A segurança está acoplada à Justiça, apesar de Lula ter prometido um ministério separado em seu programa de governo.

A um ano e quatro meses das eleições de 2026, pesquisas mostram que a violência é a principal preocupação dos brasileiros, impactando a popularidade de Lula.

O presidente ressaltou: “Não vamos permitir que os bandidos tomem conta do nosso País.”

Aliados defendem que um ministério exclusivo poderia ajudar na disputa política, apesar da dificuldade da esquerda em conciliar segurança com direitos humanos.

José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, comentou: “Erramos ao não criar o ministério da Segurança Pública.”

Em abril, o governo enviou a PEC da Segurança ao Congresso, visando a criação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp).

Apesar do apoio de Lewandowski, a proposta enfrenta resistência de governadores da oposição, como Tarcísio de Freitas (SP) e Ronaldo Caiado (GO).

Caiado anunciou candidatura à sucessão de Lula momentos antes da PEC ser enviada. Tarcísio busca apoio de Jair Bolsonaro para a corrida presidencial.

Geraldo Alckmin, então vice de Lula, já defendia um ministério exclusivo para segurança em 2022.

Lewandowski e Flávio Dino, ambos com posições contrárias à separação, argumentam que a divisão prejudicaria o controle da Polícia Federal.

Pierpaolo Bottini, advogado criminalista, enfatiza a necessidade de integração de dados sobre segurança e de aprovar a LGPD para abordar essas questões.

Leia mais em estadao