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Falta uma semana para o dia D nos mercados. Entenda o que está emperrando a bolsa

Investidores aguardam incertezas causadas por tarifas de Trump enquanto a bolsa brasileira enfrenta apatia. Apesar de um leve ganho no Ibovespa, o volume de negociação continua abaixo da média, refletindo a cautela do mercado.

Data crucial para os mercados: Na próxima quarta-feira, 2 de abril, a tarifação recíproca do presidente dos EUA, Donald Trump, entrará em vigor, gerando incertezas.

Impacto no Brasil: O Brasil ainda se beneficia dessa situação, mas o fluxo de capital está diminuindo. O Ibovespa avançou 0,34%, atingindo 132.520 pontos, com saldo positivo de 10,17% no ano.

Movimentação financeira: O giro financeiro do índice foi de R$ 15,7 bilhões, abaixo da média de R$ 16,3 bilhões dos últimos 12 meses, refletindo a baixa liquidez desde 2019. A aversão ao risco tem levado investidores a procurar ativos de proteção, como ouro e moedas fortes.

Dólar: O dólar comercial subiu 0,42%, a R$ 5,73, com desvalorização de 7,2% ao longo do ano.

Expectativas de juros: As taxas de juros nos EUA devem permanecer altas por mais tempo, reforçando a busca por títulos do Tesouro, enquanto o apetite por ações brasileiras permanece baixo.

Apatia dos investidores: Uma pesquisa da XP mostrou que o interesse por ações caiu, com apenas 16% planejando aumentar a exposição no mercado. A renda fixa continua sendo a classe de ativo preferida.

Projeções: A média das projeções para o Ibovespa é de 129 mil pontos para 2025, sinalizando estagnação.

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