Família imperial japonesa é a mais antiga do mundo
Lula encontra a família imperial japonesa, que há milênios reivindica uma origem divina. O encontro ocorre em um momento de debates sobre a modernização das regras de sucessão e a inclusão das mulheres na linhagem imperial.
Família imperial japonesa: considerada a mais antiga do mundo, remonta sua origem a 2.685 anos, com o imperador Jimmu (660 a.C.).
Narrativa: baseada nas crônicas Nihon Shoki (720 d.C.), que descrevem Jimmu como trineto da deusa do Sol, Amaterasu Omikami.
Após a 2ª Guerra Mundial, o imperador tornou-se uma figura simbólica, mantendo seu papel na religião xintoísta. A Lei da Casa Imperial de 1947 limitou a sucessão ao Trono do Crisântemo apenas a homens.
- Fumihito, irmão do imperador Naruhito, é o segundo na linha de sucessão.
- Hisahito, sobrinho de Naruhito, está em terceiro lugar.
Embora a tradição afirme que o império começou em 660 a.C., historiadores sugerem que sua origem real se deu entre os séculos 3 e 4 d.C.
A celebração do 2.600º aniversário em 1940 teve grande importância simbólica. O presidente Roosevelt enviou votos ao imperador Hirohito, um ano antes de declarar guerra ao Japão.
Embora haja controvérsias sobre a origem da corte, a família imperial japonesa é reconhecida como a mais longeva, com um poderoso clã derivado da Linhagem do Sol.
Ao longo da história, o poder do imperador foi superado pelos xoguns, líderes militares. A restauração do poder imperial ocorreu durante a Era Meiji (1868-1912), após séculos de controle militar.
Após a rendição na 2ª Guerra Mundial, o imperador Hirohito manteve um papel simbólico. A nova Constituição estabeleceu uma monarquia parlamentar.
A Lei da Casa Imperial excluiu a maioria dos ramos da família para reduzir custos, e enfrentou críticas por restringir a sucessão a homens. A princesa Aiko foi excluída da linha de sucessão.
A princesa Mako renunciou ao título após se casar com um plebeu, seguindo o exemplo de outras princesas. A pressão por reformas na lei aumentou, especialmente devido ao nascimento de apenas filhas.
Em 2017, uma pesquisa mostrou que 86% da população apoiava a nomeação de imperatrizes. Recentemente, o perfil oficial da família imperial foi criado no Instagram, refletindo um aceno aos novos tempos.