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Familiares de mortos pela ditadura vão ao julgamento de Bolsonaro

Familiares de vítimas da ditadura assistem ao julgamento de Jair Bolsonaro no STF. A denúncia da PGR sobre tentativa de golpe de Estado em 2022 é analisada pela 1ª Turma da Corte.

Familiares de vítimas da ditadura militar estiveram presentes no julgamento do STF em 25 de março de 2025. O Supremo analisa a denúncia da PGR contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 7 por tentativa de golpe de Estado em 2022.

Na 1ª fila, estavam Ivo Herzog e Lucas Herzog, filho e neto do jornalista Vladimir Herzog, e Hildegard Angel, filha do estilista Zuzu Angel, mortos pela ditadura.

O ex-ministro dos Direitos Humanos Paulo Vannuchi, também presente, foi preso durante a ditadura. Seu primo, Alexandre Vannuchi Leme, foi morto pelo Doi-Codi/SP em 1973.

Entre os acusados, apenas Bolsonaro assistiu ao julgamento presencialmente, na 1ª fila, acompanhado por deputados aliados.

A 1ª Turma do Supremo avalia a denúncia de 25 a 26 de março. Os ministros decidirão se há provas suficientes para iniciar uma ação penal. Se aceitam a denúncia, os réus se tornam oficialmente réus.

Este julgamento abrange o núcleo central da organização criminosa. Caso a denúncia seja aceita, o STF ouvirá as testemunhas indicadas e realizará sua investigação. Após essa fase, abrirá vista para as alegações finais e pedirá manifestação da PGR.

O processo será repetido para os outros grupos denunciados, com datas já definidas para análise.

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