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Fazenda não descarta incentivo para levar data centers para o Nordeste

Com o Nordeste apresentando excesso de energia renovável, o governo busca atrair data centers e indústrias sustentáveis para a região. O novo regime de incentivos fiscais apenas aguarda aprovação para potencializar esse investimento e reduzir desigualdades.

Sobra de energia renovável no Nordeste do Brasil leva a discussão sobre soluções off grid e atração de grandes consumidores, como data centers e plantas de hidrogênio.

No Energy Summit, o assessor do Ministério da Fazenda, Igor Marchesini, mencionou que o governo busca reduzir desigualdade e incentivar a instalação de data centers na região.

Tarifas de energia: a Aneel introduziu o sinal locacional em 2023 para ajustar custos, o que resulta em tarifas mais baixas no Norte e Nordeste.

A Aneel autorizou a unidade consumidora Data Center Pecém II, no Ceará, que contará com 300 MW de capacidade e investimentos superiores a R$ 50 bilhões.

A Casa dos Ventos escolheu o Ceará pela ZPE Ceará e pela proximidade das estações de cabos submarinos em Fortaleza.

O regulamento sobre isenções fiscais para data centers, conhecido como Redata, deverá oferecer benefícios fiscais, mas sem restrições às ZPEs.

  • Isenção de impostos federais para investimentos em data centers.
  • Redução do imposto de importação para equipamentos de TI.
  • Isenção total de tributos sobre exportações de serviços provenientes dos data centers.

Marchesini acredita que o setor possui grande potencial de crescimento, podendo triplicar a capacidade atual de 750 MW para 2,5 GW, e até 10 GW em dez anos com a exportação.

A reforma tributária é vista como essencial para superar desafios, enquanto o Brasil se destaca pela oferta de energia renovável e capital humano qualificado.

Marchesini encerra afirmando: "a indústria de data centers está crescendo 30% ao ano" e é sustentável devido à matriz energética limpa do país.

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