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Fazenda se reúne com direção do Swift e ouve que sistema de pagamento não será meio para sanções unilaterais

Swift reafirma ao Brasil que não aplicará sanções unilaterais contra bancos. Reunião com o governo discute a inclusão de instituições brasileiras no conselho da cooperativa financeira.

Hayden Allan, líder global para assuntos corporativos do sistema Swift, se reuniu com Dario Durigan, secretário executivo do Ministério da Fazenda, nesta quinta-feira.

Na conversa, Allan destacou que o Swift não aplicará sanções contra bancos por decisão unilateral de um país.

A possibilidade de o Brasil ser cortado do Swift foi mencionada em círculos bolsonaristas, associando a ideia a sanções do governo Trump, como o cancelamento de vistos e a Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, que prevê bloqueio de operações financeiras com empresas americanas.

Bancos russos foram excluídos do Swift devido à guerra na Ucrânia, uma decisão baseada em normas da União Europeia e não dos EUA, já que o sistema opera sob legislações europeias.

O Swift, funcionando como uma cooperativa de bancos, tem em seu conselho instituições americanas e europeias, e busca incluir bancos brasileiros em sua administração.

Este sistema atua como um mensageiro confiável, semelhante ao WhatsApp, permitindo transações em diversas moedas, dependendo de acordos entre bancos.

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