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Fazenda suspende passagens na classe executiva e novas compras para conter gastos

Medidas visam conter os gastos do governo em meio a um cenário de aumento nas despesas previdenciárias e restrições orçamentárias. A portaria inclui cortes significativos em viagens e novas contratações para este ano.

Ministério da Fazenda publicou, em 7 de outubro, uma portaria com cortes de gastos.

Dentre as medidas, destacam-se:

  • Restrição de despesas em passagens na classe executiva para servidores;
  • Suspensão de compras de bens, móveis e novos eventos;
  • Suspensão de novas contratações que gerem despesas.

A suspensão das passagens aéreas não se aplica ao ministro Fernando Haddad.

Gastos urgentes suspensos podem ser autorizados pelos subsecretários de Assuntos Tributários e Gestão.

Essas decisões ocorrem em um cenário de restrição orçamentária do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que anunciou um congelamento de R$ 31,3 bilhões em maio.

O congelamento inclui:

  • Bloqueio de R$ 10,6 bilhões;
  • Contingenciamento de R$ 20,7 bilhões.

O principal motivo para os cortes são os gastos previdenciários, que têm previsão de aumento de R$ 16,7 bilhões em 2023, totalizando R$ 1,032 trilhão.

O BPC (Benefício de Prestação Continuada) enfrentou um aumento de 12% no número de beneficiários.

A expectativa inicial do governo era aumentar a arrecadação com o IOF, mas a proposta foi derrubada pelo Congresso. O tema será debatido em audiência de conciliação no dia 15.

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