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Fazenda vê espaço para redirecionar exportações, mas admite risco para setores com tarifaço de Trump

Impacto do tarifaço de Trump é avaliado pelo Ministério da Fazenda, que indica possíveis consequências para a exportação de produtos brasileiros. Apesar dos riscos, o governo acredita que o efeito no crescimento econômico nacional será limitado e que a produção pode ser redirecionada.

Ministério da Fazenda teme que o tarifaço anunciado por Donald Trump inviabilize as exportações de carne e café.

A equipe econômica acredita que os efeitos macroeconômicos para o Brasil serão limitados, com possibilidade de redirecionamento da produção para outros mercados ou para o consumo interno.

O secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, destacou a elevada insegurança no cenário externo e afirmou que a sobretaxa de 50% aos produtos brasileiros entrará em vigor em 1º de agosto.

Mello também afirmou que, mesmo com a nova tarifa, o volume exportado para os EUA atualmente é menor do que em décadas passadas, e que muitos produtos básicos poderão ser redirecionados.

A subsecretária de Política Macroeconômica, Raquel Nadal, comentou que o impacto no PIB em 2025 não deve ser significativo, afetando principalmente setores específicos.

Sobre a inflação, o Ministério considera prematuro afirmar que haverá impacto relevante, com Mello destacando que a dificuldade de exportar pode até aliviar a inflação interna.

Mello observou que, caso as tarifas se mantenham, a exportação de alguns bens, como carne e café, será afetada, mas produtos como suco de laranja poderão ter maior impacto nos EUA.

Em relação à reforma do Imposto de Renda, o secretário viu a sinalização do relator, deputado Arthur Lira, como positiva, mantendo o desenho apresentado pelo governo.

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