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Febre amarela mata quase 60% dos infectados no Estado de São Paulo

São Paulo registra aumento de casos e mortes por febre amarela, com letalidade de 60%. Campanha de vacinação busca alcançar 95% da população até 2025.

Entre janeiro e março de 2025, o Estado de São Paulo confirmou 42 casos e 24 mortes por febre amarela, com uma incidência de seis mortes a cada dez infectados.

A doença voltou a ser um foco de atenção para as autoridades de saúde, principalmente nos primeiros trimestres de anos anteriores, como 2009, 2017, 2018, 2019 e 2025. Em 2018, foram registrados 517 casos e 164 óbitos.

Segundo Regiane de Paula, da Secretaria Estadual da Saúde, a febre amarela possui ciclos variáveis, influenciados por fatores como mudanças climáticas, urbanização e baixa cobertura vacinal. A transmissão ocorre principalmente de dezembro a maio devido às chuvas.

Atualmente, 81,16% da população paulista está vacinada, com a meta sendo de 95%. O Estado é considerado endêmico para febre amarela, que é transmitida por mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

Macacos não transmitem a febre amarela, mas são suas vítimas. Em caso de macaco morto, acione a vigilância em saúde.

A febre amarela urbana, com vetor Aedes aegypti, não é registrada no Brasil desde 1942. Os sintomas incluem:

  • Febre súbita
  • Calafrios
  • Dor de cabeça e no corpo
  • Náuseas e vômitos
  • Fadiga e fraqueza

A letalidade da doença é alta, podendo levar a hepatite fulminante e insuficiência múltipla de órgãos.

Antes de viajar para áreas com transmissão, a vacinação deve ser feita ao menos dez dias antes. A vacinação para crianças menores de cinco anos é em duas doses, e a dose única é indicada para a população até 59 anos.

Pessoas acima de 60 anos precisam de avaliação médica para receber a vacina. Aqueles que receberam a dose fracionada em 2018 devem buscar revacinação. O imunizante está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Estado.

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