Fed mantém juros dos EUA na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano, de olho no efeito Trump
Federal Reserve mantém taxas de juros inalteradas em 4,25% a 4,50%, sinalizando cautela diante de incertezas econômicas. Decisão impacta não apenas os EUA, mas também as taxas de juros e a inflação no Brasil.
Federal Reserve mantém taxas de juros inalteradas
Na quarta-feira (19), o Federal Reserve (Fed) dos EUA decidiu manter as taxas de juros na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano, conforme esperado pelo mercado financeiro.
Este foi o segundo encontro consecutivo do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) sem alterações nas taxas. A justificativa foi a perspectiva econômica "incerta" e atenção aos riscos envolvidos.
As decisões do Fed impactam também o Brasil. Taxas elevadas nos EUA pressionam a Selic, a taxa básica brasileira, a permanecer alta, além de afetar o câmbio.
Este anúncio foi o segundo desde a posse de Donald Trump como presidente, em janeiro. O clima econômico se agravou devido à guerra tarifária e à cobrança de tarifas que encarecem produtos nos EUA.
A incerteza desloca a confiança do consumidor, gerando temores de um possível esfriamento econômico ou até recessão.
Reflexos no Brasil:
- Taxas elevadas atraem investidores para as Treasuries, aumentando o valor do dólar.
- Redução dos investimentos estrangeiros no Brasil pode desvalorizar o real.
- Dólar alto pressiona a inflação no Brasil, afetando a política de juros do Copom.