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'Fed segue totalmente comprometido com inflação em 2%', diz Powell

Comunicando-se após um acordo temporário entre EUA e China, Powell enfatiza a importância de manter as expectativas de inflação ancoradas. O Fed continua a adotar uma postura cautelosa em relação à política monetária, sem prever cortes drásticos nas taxas de juros.

Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), reafirmou o compromisso da autoridade monetária com a meta de inflacão de 2%.

Em discurso após um acordo tarifário temporário entre Estados Unidos e China, Powell destacou que as expectativas de inflação de longo prazo são cruciais para o trabalho do Fed.

Essas expectativas são projeções de inflação no horizonte relevante da política monetária, previsto para 2025 em diante, e podem influenciar a ação de consumidores e produtores no mercado.

Após a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI) que mostrou queda em abril, o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,2% no mês, em linha com as expectativas.

Powell mencionou que é prudente considerar o risco de juros próximos ao limite inferior, embora essa não seja a expectativa base no momento.

A comunicação clara do Fed é um desafio que será examinado na revisão atual, dado o cenário econômico.

O Fed tem adotado uma postura cautelosa com os juros, mantendo-os entre 4,25% a 4,5% pela terceira vez, em meio a pressões de Donald Trump para cortes adicionais.

Medidas do governo, como a taxação de produtos importados, aumentam as preocupações inflacionárias, dificultando mais cortes de juros.

Recentemente, sinais de revisão em políticas, como acordos com o Reino Unido e a China, que reduziram tarifas, podem alterar essa dinâmica.

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