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Fed vê emprego fraco como sinal de desaceleração e argumento para cortes de juros

As preocupações com a desaceleração econômica nos EUA levam o Federal Reserve a considerar cortes nas taxas de juros. O presidente Trump, que critica as estatísticas de emprego, vê na situação uma oportunidade para aliviar a carga da dívida do país.

Dados de emprego nos EUA geram controvérsia após demissão da chefe de agência de estatísticas por Trump.

A diretora do Fed Michelle Bowman afirmou que os últimos relatórios indicam fragilidade no mercado de trabalho. Segundo ela, esses números validam preocupações sobre a desaceleração da economia.

"Um atraso na ação pode levar a uma deterioração maior do mercado de trabalho", alertou Bowman.

Enquanto Trump deseja cortes nas taxas de juros para aliviar a dívida, os dados enfraquecem suas afirmativas sobre o crescimento econômico.

Recentemente, o Fed mudou sua percepção sobre os riscos econômicos devido ao declínio do crescimento do emprego.

As probabilidades de um corte na taxa de juros estão acima de 85% para a reunião de setembro.

Em julho, a inflação ao consumidor subiu 2,7% em relação ao ano anterior, mas a inflação subjacente alcançou 3,1%, impulsionada pelo aumento de preços de serviços e bens.

Apesar da crítica a dados do Bureau of Labor Statistics (BLS), o Fed está atento e procura validar informações por meio de diferentes fontes.

O presidente do Fed de St. Louis, Alberto Musalem, destacou práticas de verificação dos dados.

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