Federação de bares e restaurantes de SP inicia boicote ao iFood
Fhoresp critica iFood por taxas elevadas e falta de critérios de segurança, lançando um boicote em favor de plataformas concorrentes. Ações de isenção de tarifas por Rappi e 99Food acentuam a pressão sobre o aplicativo líder do mercado.
Fhoresp inicia boicote ao iFood
A Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares de SP) lançou um movimento de boicote contra o aplicativo iFood, incentivando estabelecimentos a migrar para concorrentes como Rappi e 99Food.
A federação representa cerca de 500 mil estabelecimentos e alega taxas “exorbitantes” e falta de segurança no credenciamento dos restaurantes.
O boicote foi motivado pela isenção de tarifas divulgada pelas plataformas concorrentes: Rappi oferecerá isenção de tarifas por 3 anos, enquanto a 99Food isentará por 2 anos.
As taxas do iFood variam de 18% a 32%, forçando os restaurantes a aumentar os preços dos cardápios. Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp, afirmou que tentativas de negociação com o iFood foram frustradas.
Pinto destacou a relação predatória do iFood com seus parceiros e a falta de exigências de alvarás de funcionamento, colocando em risco a saúde pública.
A Fhoresp argumenta que o iFood domina 90% do mercado de entrega, enquanto o iFood nega e afirma que 65% dos pedidos são feitos por canais alternativos.
O iFood defende o livre mercado e diz se comprometer com o crescimento sustentável do setor, oferecendo benefícios como pagamento online e marketing para os restaurantes.
Além disso, o iFood enfrenta pressão dos entregadores, que fizeram greve em março pedindo aumento nas taxas por entrega.
Nota do iFood:
*O iFood nega ter 90% do mercado, e aproximadamente 65% dos pedidos ainda são feitos por outros meios. A empresa também promove benefícios para restaurantes e apoia o desenvolvimento do mercado de delivery no Brasil.*