Federação Israelita de SP cobra 'coragem' para apontar 'verdadeiros culpados' após fala de Lula
Fisesp critica Lula por declarações sobre Israel e acusações de genocídio, ressaltando que sua retórica ignora a realidade e banaliza o Holocausto. A federação também alerta para o risco de legitimação do terrorismo e isolamento do Brasil no cenário internacional.
Presidente Lula acusa Israel de genocídio na Faixa de Gaza.
Durante discurso na Cúpula do Brics, Luiz Inácio Lula da Silva fez declarações sobre Israel, que geraram forte reação.
A Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) divulgou nota de repúdio, afirmando que Lula ignora a realidade e utiliza retórica ideológica.
A nota expressa profunda indignação e alega que o uso do termo “genocídio” desrespeita a memória do Holocausto e banaliza crimes históricos.
Para a Fisesp, a fala de Lula é perigosa, pois legitima o terrorismo, estimula o antissemitismo e isola o Brasil diplomaticamente.
O presidente é acusado de se alinhar com regimes autoritários e ignorar o sofrimento de civis israelenses.
Lula afirmou que “nada justifica as ações do Hamas”, mas criticou Israel por matar civis e usar a fome como arma de guerra.
Segundo ele, a solução do conflito inclui o fim da ocupação israelense e a criação de um Estado Palestino soberano.
A Fisesp reconhece a necessidade de um Estado Palestino, mas critica o apoio ao Hamas e ao Irã, que, segundo a federação, impedem a paz.
Durante o evento, ocorreu um protesto na praia de Ipanema, liderado pela ONG StandWithUs, contra a entrada do Irã no Brics.
- Mil bandeiras LGBTQIA+ e dez forcas foram colocadas na areia.
- Cartazes diziam: “O Irã mata gays em praça pública”.
A ONG declarou que o ato era um alerta contra a perseguição de minorias no Irã, afirmando que o país não deve ser aliado do Brasil.