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Feira militar no Rio tem volta da Rússia e estreia da Ucrânia

A LAAD 2023 reúne expositores de diferentes tendências geopolíticas, com empresas russas e ucranianas coexistindo em meio à tensão do conflito. A feira militar destaca a crescente importância de tecnologias de combate a drones como reflexo das necessidades atuais de defesa.

Pavilhão 3 do Riocentro abriga a maior feira militar da América Latina, a LAAD, onde fabricantes de armas da Rússia e da Ucrânia estão quase lado a lado.

A feira conta com 404 expositores apresentando diversos produtos, de latrinas de campanha a aviões de caça. A edição anterior, em 2023, teve a ausência da Rússia devido à invasão da Ucrânia.

Agora, a Rússia retorna com um estande médio da estatal Rosoboronexport, com uma delegação de 25 pessoas. O foco está em clientes tradicionais e há um intenso movimento, especialmente com a Argélia, que comprou o caça Su-57.

Dois jovens ucranianos apresentam equipamentos para inutilizar drones, destacando que 80% das mortes na guerra são causadas por esses ataques. Oleksandr Tomachevskii, gerente da empresa Kvertus, afirma que seus produtos são utilizados pelas Forças Armadas da Ucrânia.

Até o momento, não foram fechados negócios na feira. O Brasil opera apenas lançadores de mísseis portáteis, e a Rússia busca retomar a posição de segundo maior vendedor de armas do mundo, perdida para a França.

Enquanto isso, Estados Unidos estão subrepresentados na LAAD, com Emirados Árabes Unidos e Turquia se destacando por estandes grandes e parcerias comerciais.

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