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Feminista acusada de transfobia diz que recebeu asilo na Europa

Isabella Cêpa se torna refugiada na Europa após processo judicial no Brasil por suas opiniões sobre gênero. Influenciadora celebra decisão como um marco histórico na proteção de dissidências feministas.

Isabella Cêpa, influenciadora feminista de 32 anos, obteve status de refugiada na Europa, conforme relatado pelo site Reduxx em 6 de agosto de 2025.

O país que concedeu asilo permanece desconhecido. Cêpa enfrenta um processo judicial no Brasil por chamar a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) de “homem” em publicações em 2020.

Em 8 de agosto de 2025, Cêpa anunciou em seu Instagram estar “aliviada” e afirmou que este é “o primeiro precedente na história do mundo de proteção a uma mulher feminista por dissidência à ideologia de gênero”. Ela também afirmou que o Brasil é um “estado de exceção em potencial”.

Em 2022, o Ministério Público de São Paulo denunciou Cêpa por incitar discriminação contra mulheres transgênero, com base em uma decisão do STF de 2019 que equiparou homofobia e transfobia ao crime de racismo.

Após as eleições municipais de 2020, Cêpa criticou a eleição de Erika Hilton como “homem” e alegou sofrer “perseguição”. Em julho de 2024, foi retida por agentes federais no Aeroporto de Salvador devido a um alerta em seu passaporte.

A Justiça Federal arquivou o caso, considerando que Cêpa apenas expressava sua opinião. Erika Hilton recorreu ao STF em junho de 2025, citando a decisão de 2019, e o caso ainda não foi julgado.

O Poder360 entrou em contato com Cêpa e Hilton, mas não obteve resposta até a publicação deste texto. O espaço continua aberto para manifestações.

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