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Fentanil contaminado na Argentina: o que se sabe sobre caso que já matou 100 pessoas

O surto de fentanil contaminado gera uma crise de saúde na Argentina, com investigação em curso sobre a responsabilidade do laboratório HLB Pharma. O governo enfrenta críticas pela lentidão na resposta e promete ações rigorosas contra os responsáveis.

Governo da Argentina confirma 100 mortes por fentanil contaminado

Na quinta-feira, 14, o governo argentino anunciou que o número de mortes por fentanil contaminado chegou a 100. As primeiras denúncias ocorreram em maio, mas a crise aumentou devido à resposta lenta das autoridades.

Detalhes do caso:

  • O número de óbitos subiu de 87 um dia antes da confirmação.
  • Nove mortes adicionais estão sob investigação.
  • As mortes estão ligadas ao uso de fentanil contaminado com Klebsiella pneumoniae e Ralstonia pickettii.
  • Pelo menos cinco lotes contaminados foram distribuídos em oito hospitais e centros de saúde.
  • A investigação abrange prontuários de cerca de 200 hospitais.

A primeira reclamação foi feita à Administración Nacional de Medicamentos (Anmat) em maio, após suspeitas de mortes após o uso do fármaco. O laboratório responsável, HLB Pharma Group S.A., teve suas atividades inabilitadas três meses antes da primeira morte.

Pelo menos 24 pessoas investigadas tiveram seus bens apreendidos, mas ninguém foi preso até o momento. Ariel Garcia Furfaro, dono do laboratório, nega as acusações e atribui as mortes a outras infecções pré-existentes nos pacientes.

O presidente Javier Milei criticou o kirchnerismo, sugerindo que apoiadores da ex-presidente Cristina Kirchner acobertaram o laboratório, e pediu pela prisão do empresário.

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